Lá vem ele outra vez...
-Oi número Oito!
-Olá número Dois! Como você está?
- Melhor agora que você chegou... Ops... É... você não escutou isso.
-Como assim? Você é engraçada número Dois, -Ele coça a nuca e vira o rosto para o lado oposto ao meu. -E fofa também.
-Eu... fofa? -Ele sorrir e saí andando...Quase desmaiei com aquele elogio.
Fui até a sala de estudos e vir ele na primeira banca conversando, dei meia volta e fui para outro lugar. Meia hora andando e pensando cheguei a biblioteca e sabe quem eu encontrei? Número oito outra vez.
Andei mais meia hora e fui parar no dormitório, no entanto, no corredor o encontrei. Ele está em todos os lugares, como isso é possível? Sempre o encontro, não posso escapar ele está em todo o lugar. Então digo:
-De novo número Oito? Quando não o vejo, o sinto. -Minha consciência sussurra, "você disse o que?", eu não me dei conta de minhas próprias palavras, que vergonha.
- Como assim número Dois?
Eu fiquei vermelha de raiva e desesperada de emoção meu coração fazia tum,tum,tum, tum cada vez mais rápido... Esse número Oito.
-Não me chame de Dois, me chame de...Um... -Vamos criei coragem, pensei. -Eu não quero, mas preciso dizer... Quero ser a primeira e única pra você.
- Número...
-Não diga, D-o-i-s.
-Número Um... -Ele me puxou com braço direito, tocou meu rosto com
esquerdo, levantou meu queixo e continuou: Eu prefiro 18... -Oito me
beijou e assim viramos um e oito... juntos formamos dezoito.
-Luana Alcântara