Foi na primavera que a conheci, aquela Rosa vermelha ou será
que era amarela? Já não me lembro, deve ser uma rosa belíssima, seu aroma ainda
permanece em meu olfato, não consigo esquecer aquele doce aroma, é como o mar,
aquele mar que vai e vem que você não consegue parar de olhar... Sim, é assim
esse aroma em meu coração.
Era
uma bela tarde de primavera, eu estava andando pelo parque e decidir deitar
perto do riacho, a grama verde estava brilhando devido a chuva da noite
passada, estava macia e morna, acabei adormecendo e quando acordei eu a vi, lá
estava ela com seus longos cabelos negros, seus olhos penetrantes e seu vestido
branco que batia nas águas do rio, eu não sabia quem era ou porque estaria ali,
mas eu precisa lhe falar que seu aroma soube-me conquistar.
-Senhorita?
-Sim, nobre rapaz. Por que me olha dessa maneira, algo que assustou?
-Não, por contrário, me encantou. Que aroma é esse que sinto ao te olhar?
-Aroma? Deve ser das rosas que ficam próximas ao rio, ou o cheiro do próprio rio. Veja como a água está cristalina.
-Está mais azul que o céu e mais brilhante que o sol, mas, o amora não vem do rio, vem de você senhorita.
-De mim?
-Sim, eu estava dormindo na grama quando um vento calmo passou pelo meu corpo e o cheiro chegou a minhas narinas, quando acordei vi seus cabelos negros voando e sentir que o cheiro vinha de você. Se me permite. –Eu cheguei mais próximo dela. –Nunca sentir um aroma tão abstinente como esse, perdoe-me pergunta, mas de onde vem senhorita?
-De lá. –Ela apontou para o rio. –Está vendo aquelas rosas brancas na margem do rio?
-Sim, estou.
-Esse aroma. É delas.
Eu fui até as rosas, me abaixei molhei meus sapatos e as cheirei, não era o mesmo aroma, quando olhei para trás a jovem senhorita havia sumido, quando me levantei uma rosa branca estava flutuando no meio do rio, molhei mais um pouco meus sapatos e peguei a rosa, seu aroma era o mesmo da senhorita de cabelos negros.
Hoje faz um ano que conheci aquela jovem senhorita e todas as primaveras venho até o rio para tentar encontra-la, vejo as flores nascendo, vejo a água cristalina do rio, a grama verde brilhante e as arvores com frutos radiantes, mas não vejo a jovem senhorita, todos os dias quando passo nesse parque a caminho da faculdade eu me pergunto: Será que foi um sonho?
-Senhorita?
-Sim, nobre rapaz. Por que me olha dessa maneira, algo que assustou?
-Não, por contrário, me encantou. Que aroma é esse que sinto ao te olhar?
-Aroma? Deve ser das rosas que ficam próximas ao rio, ou o cheiro do próprio rio. Veja como a água está cristalina.
-Está mais azul que o céu e mais brilhante que o sol, mas, o amora não vem do rio, vem de você senhorita.
-De mim?
-Sim, eu estava dormindo na grama quando um vento calmo passou pelo meu corpo e o cheiro chegou a minhas narinas, quando acordei vi seus cabelos negros voando e sentir que o cheiro vinha de você. Se me permite. –Eu cheguei mais próximo dela. –Nunca sentir um aroma tão abstinente como esse, perdoe-me pergunta, mas de onde vem senhorita?
-De lá. –Ela apontou para o rio. –Está vendo aquelas rosas brancas na margem do rio?
-Sim, estou.
-Esse aroma. É delas.
Eu fui até as rosas, me abaixei molhei meus sapatos e as cheirei, não era o mesmo aroma, quando olhei para trás a jovem senhorita havia sumido, quando me levantei uma rosa branca estava flutuando no meio do rio, molhei mais um pouco meus sapatos e peguei a rosa, seu aroma era o mesmo da senhorita de cabelos negros.
Hoje faz um ano que conheci aquela jovem senhorita e todas as primaveras venho até o rio para tentar encontra-la, vejo as flores nascendo, vejo a água cristalina do rio, a grama verde brilhante e as arvores com frutos radiantes, mas não vejo a jovem senhorita, todos os dias quando passo nesse parque a caminho da faculdade eu me pergunto: Será que foi um sonho?
