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sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Gaian - O Reinício

  Primeira resenha do blog começamos com um livro de ficção "Gaian - O Reinício", primeiro livro da Saga do Infinito. Bem, ganhei ele já faz um bom tempo, porém, só conseguir ler agora no mês de dezembro. Vamos lá.
 
  Gaian é um livro de ficção e conta uma fantasia épica, particularmente, o começo que é o Prólogo, me deixou fascinada. O livro já começa com a Guerra no salão do Reino do Norte e quem estar lutando é uma mulher, foi a primeira vez que li sobre uma batalha em que a mulher estava afrente, já gostei muito desde esse ponto. Voltando a história, tem a batalha no grande salão e a queda de Eldor capital do Reino do Norte, porque alguns guerreiros seguem um mau caminho e acabam querendo tomar o poder, mas calma que as coisas não são tão ruins assim, no livro, existem guerreiros sagrados e um deles é Arffek que parte em busca de outros guerreiros para ajudar nessa grande batalha contra o "mau".
   No Vale Grion, na cidade de Arinon, os conselheiros se reúnem para tomar decisões de segurança e melhoramento na cidade, mas o que eles não sabem é que a guerra já estava se aproximando e o mal já rondava aquele pequeno lugar que se encontrava alegre devido a colheita, mas, o mensageiro chega a cidade a tempo de ajudar, esse é Arffek, porém ele não pode ficar muito, deve parti com... ops, quase que falava um spoiller.
  Então, É um livro espetacular que devorei em apenas 5 dias, no começo achei um pouco cansativo porque os capítulos ficaram muito longos, porém os momentos de luta prende o leitor. Além disso, é um livro bem complexo com nomes e lugares complicados, mas o Escritor Cláudio, pensou em tudo, no final do livro há o nome dos lugares e pessoas, como a pronuncia e os detalhes, algo que me impressionou bastante.
   Estou ansiosa para ler os próximos volumes e curiosa para ver mais batalhas com as guerreiras femininas, foi o que mais amei no livro.

site do livro: http://a-saga-do-infinito.blogspot.com.br/
-Luana Karoliny

sábado, 25 de novembro de 2017

Amor? Cego amor!

  Três e meia da tarde, eu estava no quintal de minha casa deitada na grama, o céu estava deslumbrante, as nuvens formavam ondas e fiquei olhando aquele céu como se fosse a última vez. De repente a campainha tocou, "não estou esperando ninguém" pensei.
 -Luna precisamos conversa! -Disse a voz na porta.
 -Silva é você? -Perguntei.
 -Sim, sou eu. Precisamos conversa, agora. -Abri a porta e ele entrou, foi direto para a sala, eu fui até ele.
 -Venha, vamos para o quintal sentar debaixo da Acácia, conversaremos melhor lá.
  Nos sentamos debaixo dela, ele me pareceu tenso e comecei a ficar preocupada, comemoramos nossos oito meses de namoro a uma semana e estava tudo bem, o que teria acontecido?
 -Eu não sei como lhe falar isso, mas... -Seu semblante era de medo e sua pele estava pálida. -Luna...   Eu não posso mais namorar você.
 -Hã? como assim meu amor? -Segurei sua mão e tentei olhar em seu rosto, mas ele não permitiu, se levantou, soltou minhã mão e ficou de costas para mim.
 -Meus pais querem que eu pare de namorar e foque mais nos estudos, eu também preciso viajar para meu campeonato, vou passar mais de um mês fora.
 -Eu e você estamos quase na universidade, somos os melhores alunos da escola, sua mãe me adora, por causa de estudos eles querem que você acabe comigo? Meu amor, nenhuma distância no mundo poderá nos separar.
 -Luna, quero que você se afaste de mim. Não podemos ficar juntos, por isso... Eu preciso ir. -Ele saiu em disparada até a sala, corri até ele.
 -Nascimento Silva não vá embora! -Gritei.
 -Pare de me chamar assim, você nunca me chama pelo primeiro nome. Adeus Luna.
   Ajoelhe-me no chão da sala cobri meu rosto com as mãos e comecei a chorar... Ele ainda chegou a me olhar, mas, virou as costas e foi embora. Passou-se duas semanas e eu nunca mais o vi, quando eu perguntei dele aos meninos, disseram que ele passaria um mês no campeonato.
  Sexta-feira dia 20, havia um prédio próximo a escola que estava em reforma o mais bonito do bairro, tinha 30 andares e era rodeado por espelhos, pediram para que os alunos fizessem outro caminho para que não houvessem acidentes, pois nem todas as ruas foram interditadas, porém quando eu estava saindo, vi Silva caminhando. Sem exitar, comecei a segui-lo. Ele dobrou na rua do prédio, antes que ele pudesse sumir de minha vista eu gritei:
 -Aug... -De repente escutei alguém gritando do alto "CUIDADO!!!" e quando olhei para cima, vários vidros caíram sobre meu rosto.
  Nunca me esquecei daquela cena, pois foi a ultima imagem que eu vi em minha vida, aquele acidente me deixou cega e hoje, depois de duas semanas, estou voltando para a escola todos estão me ajudando bastante e o ano já estar acabando só falta um mês, e finalmente, faculdade. Em uma das aulas decidir ir sozinha ao banheiro, escutei um riso, porém não identifiquei. Quando sair do banheiro sentir o perfume que tanto apreciei durante oito meses, "é ele" pensei, segui o cheiro e escutei a mesma risada, encostei-me na parede próxima aos armários um pouco afastado do banheiro.
 -Amor, pare com isso, você deveria estar na sala de aula, eu preciso ir, só passei para lhe dar alguns beijos.
 -Não Lara, fique aqui, só faltam vinte minutos para o sinal tocar, vamos aproveitar um pouco mais. -"Essa voz", pensei comigo mesma.
 -Silva é você? -Me desencostei da parede e me virei para frente.
 -Quem é ela? -Perguntou a menina que estava com ele, ela falou um pouco baixo, mas eu conseguir escutar, melhorei minha audição com o tempo.
 -Lara, quero que sai bem devagar e não diga nada, em casa converso com você. -Disse ele, sussurrando.
 -Não adianta sussurra, eu consigo escutar. Não vai me apresentar sua amiga. -Disse num tom confiante e sorrindo, eu estava de óculos escuros e cabelos nos ombros, mantive minha postura confiante, mesmo com receio da resposta.
-Claro Luna, vamos até lá Lara. -Pelos passos, percebi que estavam se aproximando. -Essa é Lara minha namorada, Lara essa é Luna.
-Pensei que seus pais não quisessem que você namora-se, mudaram de ideia? -Sorrir e serrei os punhos, mas mantive minhas mãos abaixadas.
 -Que história é essa Amor? -Perguntou Lara.
 -Nada, nada. Eles mudaram de ideia Luna, depois que ganhei o campeonato pude escolher o que eu queria.
 -Quanto tempo de namoro Lara?
 -Algumas semanas!
 -Lara? -Disse ele, pela voz ele não gostou dela ter me respondido, virei as costas e fui andando devagar, respirei fundo e segurei as lágrimas. -Luna, espere. Eu posso explicar.
 -Explicar? Explicar que mentiu para mim? explicar que não me visitou no hospital? Explicar que foi covarde e não teve a coragem de dizer que estava apaixonado por outra? Explicar o que mesmo? De você só quero distância. -Virei para o lado dele. -Eu nunca deveria ter lhe seguido naquele dia, NUNCA! -Gritei a ultima palavra e me virei novamente.
 -Luna, não chore, não suporto lhe ver assim.
 -Não se preocupe comigo, não se importe comigo, eu não sou digna de seu amor. Eu, sou a culpada, não conseguir me distanciar, não conseguir te esquecer, continuei me preocupando buscando te proteger e mesmo agora sabendo da verdade... Não sei como, mas... ainda amo você.
                                                                                                 -Luana Alcântara
 
Fonte da Imagem: https://anime.aminoapps.com/page/blog/the-red-string-of-fate/M5tk_uaRY23PMGDroP7Y8RkBlxlzdX


sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Mulher de M maiúsculo

   Em 1500 Eu era índia, mulher nua e inocente, respeitada e amada. Porém quando os portugueses chegaram, deixei de ser amada com amor e respeitada com carinho, passei a ser paisagem, pois os olhares europeus eram voltados para mim.  Um homem chamado Pedro Vaz de Caminha fez uma carta para o rei de Portugal onde fala das índias que aqui habitavam.
  "(...) Ali andavam entre eles três ou quatro moças bem novinhas e gentis, com cabelo mui pretos e compridos pelas costas e suas VERGONHAS tão altas e tão SARADINHAS e tão limpas das cabeleiras que de as nós muito BEM OLHARMOS não tínhamos nenhuma vergonha."  -Carta de Caminhas.
  No século XVI Eu fui Mulher bela e ao mesmo tempo feia, fui idealizada e ao mesmo tempo rebaixada, eu subir aos céus e desci ao mar, em um verso eu era luz no outro eu era a escuridão da noite. Até mesmo na arquitetura mostravam minhas curvas que eram chamadas de “Defeitos”, e assim fui levando essas fases de ser uma mulher amada pelas qualidades e odiada pelos defeitos, fui inspiração em bom e mau sentindo para os textos poéticos, mas sempre estiver lá.
  Muitos anos se passaram e atualmente sou Mulher, Mulher com M maiúsculo, Mulher de garrar, Mulher de luta, Mulher de vida, Mulher de batalha... Pois, no século XXI o homem pode ser quem for, mas se sou Mulher não permitirei ser submetida, não permitirei ser humilhada; machucada; agredida; prejudicada. Os anos se passaram e as coisas mudaram! As mulheres atualmente têm direitos, não todas, mas a maioria. Ainda temos muitas lutas pela frente, muitas batalhas a enfrentar, o mundo ainda é muito machista e este machismo precisamos quebrar. Sou Menina, sou Moça, sou Senhora, sou Senhorita, Sou MULHER. Não sou “gatinha”, “gostosinha”, “delicinha do papai”... Sou Mulher de M maiúsculo mereço respeito e se você não o fornece-me, eu lutarei por ele, pois, sou Mulher. 
-Luana Alcântara

sexta-feira, 15 de setembro de 2017

O mundo em que nasci

 Será que posso chamar de Mundo? 

   Hoje fui assaltada em frente à minha casa, no outro dia, os mesmos bandidos assaltaram minhas colegas da escola, levaram os celulares e joias de valores. Na sexta, três dias depois do meu assalto, percebi que o mundo é rodeado por maldade, tristeza, morte, desespero, pobreza, sofrimento, humilhação... Tudo que você imaginar de ruim, o ser humano tem. Para piorar a situação, nós, humanos, passamos esse sangue ruim de geração em geração.
  Em sentido contrário a quase tudo que se vê, hoje mesmo vi uma senhora desconhecida colocar flores na porta de uma casa. Ela juntou as mãos, abaixou a cabeça e disse “amém”, como se fizesse uma oração. Emocionei-me ali mesmo, ainda há pessoas boas?
   Hoje faz um mês que fui assaltada, pela segunda vez vi aquela senhora colocar flores na frente de uma casa, dessa vez, resolvi segui-la.  Ela foi até um orfanato e doou alguns brinquedos, colocou comida para alguns cachorros que estavam na rua e foi visitar seu neto. Ao saírem de casa, o neto dela estava com o celular na mão. Na  próxima esquina, estavam dois rapazes muito bem vestidos conversando numa calçada, ao passar por esses rapazes percebi que eles olhavam fixamente para o celular do neto, fiquei preocupada, eles vão assaltar a Senhora - Pensei. Corri para avisá-la, mas os rapazes já estavam lá.
  Presenciei todo o assalto, eles tentaram tirar o celular da mão do menino que devia ter uns 6 anos, mas o garoto teimoso não quis entregar o celular, enquanto sua vó dizia: dê o celular ao moço júnior, o garoto, só fazia dizer “NÃO” e gritar com os bandidos, até que um dos rapazes sacou uma arma e eu fiquei muito nervosa, ele iria matar os dois “júnior entregue logo esse celular”, a avó se colocou na frente do neto e o assaltante atirou...
   O menino soltou o celular ao escutar o tiro, os rapazes pegaram o aparelho e saíram correndo, não havia ninguém na rua, o menino começou a chorar, chorar, chorar e chamar: vovó, vovó, vovó. Ela sorriu e sua vida se foi... A cena lembrou-me de meu assalto, recusei passar minha bolsa, quando o assaltante puxou a arma e atirou em mim, o tiro foi no meu peito... Em que mundo vivemos? Será que se pode chamar um lugar assim de MUNDO? Eu chamo de... Guerra, Luta, Sobrevivência... Não sabemos o dia de amanhã e o daquela senhora bondosa, foi o último. Agora ela estava junto a mim, observando esse mundo que não É MUNDO.
-Luana Alcântara

sábado, 9 de setembro de 2017

Amor ou ilusão?

Tenho calafrios só de pensar 
no teu beijo que faz
meu corpo delirar.

Sinto arrepios ao te olhar
meu coração pulsa rápido
não consigo disfarça.

Porém, você nunca me beijou 
você nunca me amou 
só me enganou.

Me fez juras de amor 
me fez acreditar, que 
meus defeitos você iria aceitar. 

Não aceitou meus defeitos 
não correu atrás dos meus beijos 
nunca se quer me abraçou.

Tudo foi um sonho, 
tudo idealização 
só sentir paixão. 

Amor? o que é o amor? 
nunca sentir e nem vou 
porque, meus defeitos o massacrou. 



-Luana Alcântara


Seja você


Seja a diva da sua vida 
Busque forças em você 
Não espere por um sorriso 
Sorria e siga, continue a viver.

Seja linda todo dia 
Com ou sem maquiagem 
Seu olhar e seu sorriso 
Fazem melhor essa parte.

Seja o que quer ser 
Viva como quer viver 
Sinta o que quer sentir 
E valorize o que te faz feliz. 

-Luana Alcântara

sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Ser Mulher

Ser mulher
é...
Ser sorriso
Ser paraíso
Ser juízo
Ser forte
Ser gente
Ser independente

É ser mulher.
Obs: Escolhi a foto da Flávia Saraiva, porque além de gostar da ginasta, eu admiro muito essa menina, tão pequena e tão jovem, tem demostrado ser uma grande mulher, Flavia você é uma fonte de inspiração em minha vida. 

-Luana Alcântara

Você ainda vai voltar?

Você vem e vai e não sai do lugar
O vento chega e sai sem avisar
Você sorri e chora sem razão
A vida é só mais uma explosão.

Você partiu e chegou, nem uma carta mandou
O mar sombrio e frio comigo falou
Me avisou que você chorou
E, ainda disse: Ele te abandonou.

A natureza é um alísio em minha vida
Uma labuta sem fim, um pelique que avisa
Que você não volta mais para mim.

O tempo passou, o mar não mais falou
O vento não se manifestou
E sua carta, a natureza nunca enviou.
-Luana Alcântara



- Luana Karoliny 

segunda-feira, 15 de maio de 2017

12 de dezembro... Meu sonho.

   O vento é forte, o céu é azul. Às três horas da tarde o céu já não é tão azul, o vento já não é tão forte, sinto calor e tenho medo do escuro. As cinco, o céu é rosado com um tom amarelado, as nuvens se misturam de uma forma linear, ah se eu pudesse pintar. Pintaria o céu, desenharia as nuvens e... Não seria a mesma coisa, prefiro olhar para o céu, mas por quanto tempo poderei olhar o céu?
  Já se passaram 10 anos e dois meses... Permaneço aqui olhando o céu, quando digo para minha mãe “mãe o céu hoje está diferente de ontem!”, ela me responde: “Ele é o mesmo céu filha, não muda”.  Há dias que chove e a grama fica molhada, essa infelizmente não posso toca, a grama verde cintilante que bilha com as gotas que caíram do céu, chuva como eu queria te sentir, sentir tuas gostas derramarem sobre mim, girar, girar, girar, ficar tonta e na grama rolar... Mas não posso, estou presa aqui.
  Agora são 11 anos e dez meses, meu decimo segundo aniversário já está chegando, será que vou poder realizar meu sonho? Aquele de ir à sorveteria de seu Zé e saborear o melhor sorvete de flocos do bairro, nesse calor é tudo que eu mais quero, mas os  médicos dizem que não posso tomar sorvete.
   Hoje... 12 de dezembro é o meu aniversário, estou muito feliz... Conseguir levantar da cama, conseguir mexer meus braços, agora eu consigo pular, correr, posso gritar por todo o hospital que estou bem, que finalmente vou à sorveteria de seu Zé. Os médicos me olham assustados e me param no corredor perguntando: “Maria como...?” eu não entendo e continuou correndo. Vejo meus pais na porta do hospital com a boneca que tanto perdi quando tinha nove anos de idade, ao abraçar minha mãe percebo que ela é pequena e que meu pai também diminuiu, como? Então paro e olho para a porta do hospital que refleti minha aparência, pareço ter 30 anos, mas como? Até ontem eu tinha 10.

  De repente sinto uma tontura tudo escurece, caiu no chão. Quando acordo, percebo que estou na cama do hospital, abaixo um pouco a cabeça e tento olhar para minhas mãos, faço com que elas venham até mim, mas elas não vêm. Olho para o lado direito minha mãe e meu pai estão sentados em duas cadeiras de plástico, meu pai abraçado a minha mãe, os dois dormem tranquilamente, observo o calendário 12 de dezembro, meu aniversário. Tudo foi um sonho, nada foi real, eu ainda estou na cama do hospital. 
-Luana Alcântara

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

A melhor Lembrança

    Lá estava eu, sentada ao lado da janela pensando na vida no meio da explicação que estava acontecendo na sala de aula, e ele? Ele estava do lado direito, sempre sentava ao meu lado, aquele jovem gracioso, alto e esbelto, eu não poderia está mais feliz, nenhuma palavra era trocada entre nós, mas eu me sentia feliz só de vê-lo ao meu lado.

  Na última aula da tarde às cinco e meia, o sol já estava se pondo e eu admirava aqueles raios solares deixando o dia acabar para a noite chegar, fazendo com que as nuvens ficassem amareladas e rosadas, era o crepúsculo. Foi quando aquele rapaz cujo nome eu nunca pronunciei disse olhando em minha direção.

-Belo pôr do sol! Os raios solares lembram-me seus olhos cor de mel, eu vejo o céu em seu olhar. -Eu o olhei a partir da primeira palavra, mas aquelas últimas palavras arrepiaram-me, ele sorriu e o sinal tocou, ele se levantou pegou suas coisas e foi embora, eu fiquei em estado de choque. 

  De todas as minhas lembranças aquele dia é a melhor de todas, eu nunca mais o vir, no outro dia no colégio simplesmente ele faltou, nos outros dias também... Assim o tempo foi se passando e ele nunca apareceu, até que soube pelos professores que ele havia sido transferido.

  Passei os três anos do ensino médio estudando com ele, nunca trocamos uma única palavra, mas naquele dia... Ele trocou a primeira e última palavra, o primeiro e último olhar, o primeiro e último sorriso, comigo... Até hoje me pergunto: Por que somente naquele dia, um dia antes de ser transferido ele falou comigo?
-Luana Alcântara