ELE: Era uma noite fria, uma tarde
de outono, um ano horrível. Tantos erros, tantas mancadas, e principalmente,
tanto amor desperdiçado em alguém que só queria me controlar, depositei tudo
que eu tinha nela e... Foi tudo em vão. Contudo, eu não esperava por uma luz no
fim do túnel, eu não esperava que em uma noite tão escura e cheia de terremotos
pudesse aparecer um brilho no céu, não sei o que era, não sei o que parecia,
mas eu sei o que eu fiz, abracei forte e disse o quanto aquele brilho irradiava
meu ser e me fazia querer viver, transbordou autoestima, felicidade, esperança
e principalmente confiança. Então, por que não fazer com que essa luz continue
a brilhar?
ELA: Então, eu caí em seus braços
e ele me abraçou forte, me beijo, me fez sorrir e me sentir leve, meu brilho
resplandeceu, ofuscou a noite escura e a transformou em um dia de primavera, “não
é amor” eu disse a mim mesma, mas, então, o que é? Me senti confusa, mas feliz,
radiante, alegre, finalmente senti confiança, senti amor, senti paz interior
dentro de mim, foi como se... Meu brilho sempre estivesse ali, mas alguém o
ofuscava, e quando eu encontrei você e criastes o primeiro sorriso em meu
semblante, eu libertei a luz que estava presa dentro de mim.
AMBOS: Talvez, o que ainda não
saibamos, é o valor desse sentimento, dessa emoção, desse brilho... Dessa...
Amizade, sim, uma amizade intensa, radiante e... Reconfortante. Duas pessoas que se cativam, mas no fundo, estão
cativando a si mesmas.
Luana Alcântara
Nenhum comentário:
Postar um comentário