É uma estória que trouxe-me um sentimento de saudade da infância e confesso, me emocionei bastante. A escritora Jéssica Figueiredo é recifense e nós nos conhecemos na bienal de 2015, mas comecei a ter mais amizade com ela em 2016. Grande escritora, admiro muito seu trabalho e confesso, ao terminar a leitura, fui direto no chat dela.
O livro começa com o personagem principal narrando a estória, Marcos com apenas Oito tem quatro amigos, Mariana(Mari), Lucas, Juan e Camila (Mila) e esses, tem uma cabana que em todo o mês de julho se encontram para curti as tão esperadas férias do ano. Os acontecimentos começam em 1992 e todos os cinco amigos brincam de várias coisas, aquelas velhas brincadeiras de criança, como: campeonato de bolinha de gude.
Então, nessas férias de julho, eles acabam batendo uma foto e decidem guarda ela e escrever desejos, uma senhora estrega um pequeno baú a eles, as crianças utilizam o baú para guarda a foto e os desejos e enterram no terreno que estar a cabana. Então, todo o mês eles faziam a mesma coisa, olhavam a foto, colocavam a virada para o baú, escreviam os desejos, jogavam dentro e o enterravam. Porém, como sabemos, algumas amizades não duram para sempre, muitos deles encontraram dificuldades, Juan com seus pais, Lucas com sua saúde, Mariana com sua carreira de modelo e Mila(Camila, mas no livro Marcos chama-a sempre de Mila) teve que passar um tempo distante dos amigos, foi difícil essa aparte do livro, estava tudo tão divertido, ler sobre as brincadeiras, sobre a escola, os pensamentos de garotos de 8,9,10 anos e a mudança das meninas de 8,9, 10 anos... Senti muito déjà Vu lendo esse livro.
Quando menos o leitor espera, na metade do livro... aquele climax. Então, vejo Marcos adulto, já formado e trabalhando, porém, onde estão os outros? Algo aconteceu no passado a amizade entre esse grupo... Foi separada. A frase que mais me marcou foi a da personagem Mila. Um dia, os amigos decidem ir na casa de Marcos, porque ele não estava triste, pois sofreu uma perda muito grande, então os amigos começam a brincar de pique esconde para animá-lo. Nessa brincadeira, Mila tenta conversar com Marcos e lhe diz algo que... Me tocou bastante " A vida não é justa Marcos", mais na frente, eu senti a dor das palavras dela e compreendi, realmente a vida não é justa.
O livro é excelente e digno de uma Brasileira, eu confesso que há alguns erros na formatação, porém, gente, um escritor independe faz o seu melhor e Jéssica, colocou tudo nesse livro. Parabéns grande amiga e escritora, amei a leitura apesar de ter me feito chorar muito no capítulo 21 e não perdoou você de jeito nenhum, mas, compreendo seus motivos. Ainda sim, amei a leitura.
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