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sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

Uma morte qualquer - Zuleide Lima

 Este livro é uma mistura de "quem tá falando a verdade?" e "o que é e o que não é real?". Eu fiquei realmente confusa com a leitura, mas você vai entender tudo nesta resenha. 

Tudo começou quando Eric "comprou" um livro bem estranho em uma livraria. Mas, eu nem apresentei o personagem, Eric é um cara divorciado que vive com seu cachorro Boris, por que ele está divorciado? você deve está se perguntando. Bem, ele passou quatro anos casado com uma mulher chamada Melissa, porém, assim como várias mulheres no mundo, não todas, é importante frisar isso, Melissa queria ser mãe, mas Eric não podia conceder esse desejo. Que termino difícil, não é mesmo? Voltando ao livro, a vida de Eric era monótona, sempre a mesma coisa, trabalhar, passear com o cachorro, o qual foi presente de sua ex-esposa, e, às vezes, na sexta-feira à noite ia beber com os amigos do trabalho, apesar de não gostar muito porque eles só falam de futebol e mulheres. Todavia, tudo mudou quando ele "comprou" um livro o qual o título é "uma morte qualquer" e atropelou uma mulher chamada Dulce. 

Então, a partir deste ponto a história fica cada vez melhor, ele ajuda a Dulce, que graças a Deus só sofreu alguns arranhões no atropelamento, e eles começam a se conhecer, têm alguns encontros, desencontros, mas Eric não sabe nada da vida desta mulher e ele nunca apresentou ela a ninguém, então será que ela existe? Cheguei a me pergunta isso durante o decorrer da leitura, porém você vai percebe que além de Dulce ser muito real, o amor de Eric por ela se tornou algo "quase" sobrenatural. Dulce esconde um segredo, o qual Eric ainda não tem conhecimento, mas quando ele tiver... Bem, é melhor não conta, assim você pode ler o livro e descobrir. 

O livro é incrível e mexe muito com a cabeça do leitor, com a minha mexeu bastante. Agora, tenha muito cuidado, pois você pode se enganar a cada capítulo, analise bem os personagens porque nesta história o "vilão" soube se disfarçar muito bem. E novamente, como sempre, os escritores nacionais são os melhores, valorizem os autores brasileiros. 

-Luana Alcântara

                                                        Escritora: Zuleide Lima 

                                                      Instagram: @zuleide_lima_



quarta-feira, 13 de janeiro de 2021

Marcados - Zuleide Lima

 Quando você pega um livro, o julga pela capa? Bem, na capa deste livro tem escrito a seguinte frase: "O      que você faria se soubesse o dia da sua morte?", com certeza chamou sua atenção, pois a minha chamou. Zuleide é uma autora nacional e independente, logo, prestigiar um autor nacional, por meio de uma resenha, é uma honra.  

Marcados é uma história cheia de sentimentos, a cada capítulo uma novidade, uma emoção, uma loucura, uma quase morte, pense num livro para deixar seu coração louco, sem saber se pula pela garganta ou se se mantem quetinho para não se tornar um marcado. 

Alice Mariz é uma garota jovem que está no inicio da universidade, mora sozinha com o irmão mais velho, Júnior, e não pensa em ter relacionamentos, porém como em todo conto de fadas, sempre aparece um príncipe encantado, mas esse, veio cheio de defeitos. Sim, Leonardo Zotarelli, ou mais conhecido como Léo, é o galã da universidade, o garoto que todas querem ter e, talvez, até todos, quem sabe. Enfim, mas ninguém é perfeito e nosso príncipe também não é, vive bebendo muito, fumando, saindo com várias pessoas e essas, nem sempre são boas, porém Léo acredita em ANJOS e, Alice, foi um anjo na vida dele. Contudo, se a amizade desses dois foi difícil, mas ainda será o amor que ambos estão sempre tentando construir. 

A história é incrível, como já comentei, há momentos que seu coração quer pular para fora e em outros, ele prefere fica quetinho e esperar. Existem cenas que me deixaram com muita raiva, já outras me fizeram chorar, não sei o que eu faria se fosse uma marcada... sabe a idade com que você vai morrer pode tornar sua vida um inferno ou uma aventura radical, tudo depende de você. Porém, este livro vai muito além disso, fala sobre aproveitar cada segundo, principalmente com as pessoas que amamos, não desistir facilmente e não deixar nada para o amanhã, viver o aqui e o agora. 

Por fim, o que mais me causou reflexão é a facilidade do perdão entre os personagens. O Pai de Alice (Vicente Prates Mariz) é um marcado e faz parte do conselho, porém cometeu muitos erros ao longo de seu casamento e escondeu várias verdades, as quais causaram muitas dores e dificuldades por terem sido escondidas. Assim como a mãe(Sara Martinez) de Léo, a qual também escondeu muitas verdades e essas, causarão muitas dores e sofrimento, ambos os personagens foram perdoados por seus filhos, e isso, me chamou muita atenção. O perdão, é um dos sentimentos mais difíceis de conceder a alguém, eu não sei se perdoaria meu pai se estivesse no lugar da Alice. Todavia, viver com ranco, seria bem pior. 

Super recomendo a leitura e, continuarei proclamando esse mandamento: "Os autores nacionais e independentes, são os melhores". 

-Luana Alcântara



Eu e minhas divisões

 Insípido, venenoso, quebrado

três definições que caracterizam

o sofrido de meu coração 


Flor, deusa, amor 

três substantivos que caracterizam

meu eu exterior 


Audaciosa, inteligente, corajosa 

três adjetivos que definem 

meu eu interior 


Letras, junções, palavras 

permeiam, rodeiam, mergulham 

no meu ser, escrevem o meu viver. 


Eles, aqueles, vocês 

dizem o que eu sou ou devo ser 

ser forte, é o mandamento principal. 


Amar, última opção 

sobreviver, é uma obrigação 

viver, escolha difícil a se fazer


-Luana Alcântara

Pollyanna - o jogo do contente

 Se você está se perguntando "como ficar feliz ou alegre com tanta coisa ruim no mundo?", recomendo que leia este livro. 

Recebi a indicação desse livro por uma professora da universidade e até achei estranhando quando ela comentou na aula sobre esse tal "jogo do contente", mas depois de ler o livro, entendi o que ela estava tentando dizer. 

Pollyana Whittier é uma criança de 11 anos de idade que perdeu tanto mãe quanto o pai ainda na infância, porém ela sempre tenta viver a vida com muita alegria e amor, mesmo só tendo as senhoras da associação beneficente, as quais cuidam de Pollyanna após a morte de seu pai, o qual era pastor. Pollyanna sempre está jogando o jogo do contente, e este, rodeia todo o livro. O jogo do contente foi ensinado por seu pai, ambos não tinham muito dinheiro e vivam do pouco que conseguiam com a igreja, um dia Pollyanna queria muito que no meio das doações que a igreja recebia tivesse uma boneca, porém em vez uma boneca só tinham muletas e Pollyanna ficou muito triste e chorou bastante, mas seu pai mostrou a ela um motivo de ficar contente por ter recebidos as muletas, e qual foi? "Não precisar das muletas" e foi assim que tudo começou. 

Com a morte do pai, Pollyanna foi morar com sua tia, Polly Harrington, a qual a menina nem sabia da existência, a mãe de Pollyana, irmã da senhorita Polly, se casou com o pai da menina sem a permissão da família e esse foi um dos motivos para a família não gostar do pastor e perder contato com os Whittier. Todavia, como forma de honrar a memória da irmã, a senhora Polly aceita a menina em sua casa, porém o que a criança não sabia é que sua tia, por mais que pareça "gentil e amável" por aceitá-la, na cidade onde mora ela é uma mulher amarga, solitária e que não fica contente com case nada. 

Todavia, o que 'tia Polly' não sabe, e ainda, o que a cidade inteira não sabe, é que essa menina de cabelos loiros e sardas no rosto, irá mudar a vida de todos que vivem nessa pequena cidade e transformar o pensamento e a forma de viver à vida de adultos e crianças, e tudo isso somente com uma única coisa... O jogo do contente. E claro, com o lindo e doce sorriso de Pollyana. 

O livro é cheio de emoções, mistérios, drama e muita sabedoria envolvida em cada situação que se passa no livro. Recomendo a leitura, creio que todos no mundo procuram uma Pollyanna para suas vidas. 

-Luana Alcântara